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terça-feira, 20 de julho de 2010

Direitos e bla, bla, bla...

Boa tarde Srs. Defensores dos Consumidores!

Pretendo apresentar uma reclamação por insulto, ameaça, ofensa verbal, tentativa de ludíbrio e ainda ser ressarcida pelo tempo que despendi sem necessidade na resolução de problemas que, caso tivesse existido algum tipo de cooperação, teriam sido rapidamente solucionados. Todas estas situações tiveram lugar no mesmo estabelecimento e repetem-se constantemente, sem que haja qualquer tipo de solução aparente, pelo que espero que me possam ajudar.

Mais informo que não me foi facultado o livro de reclamações, nem tão pouco disponibilizada uma linha telefónica onde pudesse expor este problema. Tendo em conta os danos morais, assim como a agressão psicológica de que sou alvo diariamente, julgo ser viável o avanço para as instâncias judiciais, de forma a por termo a esta situação que, com o tempo só se tem vindo a agravar, pois os referidos “ofensores” se acham detentores de cada vez mais direitos.

Gostaria de saber de que forma posso processar um número indeterminado de pessoas que entram diariamente no meu local de trabalho levando como bandeira os direitos dos consumidores e que, por isso, ofendem, são “ordinárias”, mal-educadas, mal-formadas e por vezes até mal-cheirosas e que, a qualquer momento em que tentamos falar, se não for de encontro ao que pretendem, já se estão a achar lesadas e que estamos a violar os seus direitos.

Tendo em conta que não existe nenhuma defesa dos “consumidos” (quem lida como o público, em geral), resta-me recorrer a quem melhor que ninguém (supostamente) entende de “direitos”. Afinal, depois de tudo isto, ter ainda de manter o “sorriso colgate”, é complicado. Como tal, não pretendo nada de extraordinário, apenas ser indemnizada por danos morais e falta de cooperação explícita.

Agradeço desde já a atenção dispensada e aguardo resposta,

Cumprimentos,

NonSense (“consumida” deprimida)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cota?!? Quem? ;)

Estou velha!!! Descobri isso recentemente e estou em choque…

Tenho vindo a “apanhar-me” a dizer aquelas frases “clichés” do “se eu soubesse o que sei hoje” ou “no meu tempo” e ainda o PIOR… O que eu odiava ouvir “no meu tempo é que a escola era mais difícil, agora têm tudo facilitado e não aproveitam”… Eu, sim EU disse isto!!! E pior… acho mesmo que é verdade.

Depois destes primeiros sinais, comecei a estar mais atenta e comecei a olhar ao meu redor… Os meus amigos estão todos a casar, alguns até já se estão a divorciar. Uma amiga que não via desde o secundário já vai no segundo filho… NO SEGUNDO FILHO!

Os Papas… não são os papás, são mesmo os Papas! Com tanto que se tem falado, apercebi-me de um pormenor. Eu já conheci três Papas… Durante a minha vida, já existiram três Papas! Ora, três Papas, são três Papas… Não são dois, não é um… São TRÊS!!!
Um outro sintoma que já se tem manifestado e que, nem tinha dado por ele, revela-se todas as manhãs. Sim… É verdade! Todas as manhãs, ao aprontar-me para sair de casa. Substituí a espuma e o elástico pelo ferro de alisar o cabelo ou um gancho. Os olhos pintados de escuro deram lugar os risco e ao rímel e em vez do “clerasil”, uso base. Os ténis, as sandálias e os chinelos de enfiar no dedo foram substituídos por botas e sapatos de salto e as calças de ganga rasgadas a arrastar pelo chão com tops ou t-shirts e blusões de ganga, foram substituídos por fatos sérios, sem graça sobrepostos por um sobretudo no Inverno. A corrida para os transportes foi substituída pelas paragens em sinais de transito…

Além de tudo isto, já fiz um quanto de século… UM QUARTO DE SÉCULO!!! Tenho razões para estar deprimida, não? Hum… e tu, caro leitor, pela tua cara, também não estás muito melhor… Ainda não te tinhas apercebido de como o tempo passa rápido? (E lá estou eu outra vez com estas cenas de “cota”)

Com isto tudo, serve-me de consolo a base ainda servir para me tapar alguma acne, ainda andar com calças “manhosas” e ténis ao fim-de-semana e ter um blog onde posso dizer todas as baboseiras sem sentido que me apetecer, sem me dizerem “já tens idade para ter juízo” :)

E a partir de hoje, acabaram-se as frases à cota… Tenho dito!

E aproveitam cada dia, porque o tempo passa rápido … ;)
Bjs sem sentido a todos!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mau feitio? Quem... Eu?

Eu sou daquelas pessoas que os outros dizem ter “mau feitio”… Mau feitio? Só porque tenho uma dificuldade extrema em não transmitir o que estou a pensar pelas minhas expressões faciais (que, diga-se, são espontâneas e completamente despropositadas), isso faz de mim uma pessoa com mau feitio? Ou só porque volta e meia “passo-me” com a falta de educação dos outros?
Eu até tenho muito bom feitio!

Pelo menos, não sou daquelas pessoas que dizem “Eu sou uma pessoa muito calma, mas quando me enervo… ai” ou então “Eu sou muito amiga dos meu amigos, sou sincera… bla, bla, bla… mas se me fazem alguma”… Não suporto que tentem me passar à frente nas filas de espera ou que estejam em cima de mim quando estou a pagar uma compra e a marcar o código do meu cartão… Odeio que me tentem ultrapassar pela direita, ou então que se atrevam sequer a pensar meterem-se à minha frente quando eu estou há horas numa fila no para/arranca. E então? Que mal tem, dizer a alguém: “Importa-se muito que eu pague as minhas compras sem assistência?” ou buzinar a um filho da mãe que para numa rotunda para deixar a esposa…

Tal como já referi, há quem diga que tenho um pequeno problema nas minhas expressões, pois transmitem bastante bem aquilo que estou a sentir ou pensar… Eu não sei, pois não me costumo ver! Mas na verdade, tenho tido algumas experiências que só vêm confirmar esta situação… Trabalhei num banco em tempos, e um certo dia, uma senhora entrou e dirigiu-se a mim dizendo “Venho levantar a reforma da minha mãe, mas preciso que venha lá fora para ela por o dedo”… Olhei a senhora, e ela disse-me prontamente: “Escusa de olhar assim para mim, que eu não tenho medo de si”… Esta foi a primeira vez que me apercebi que realmente as pessoas à minha volta eram capazes de ter razão… Recentemente, fui a um restaurante e fiz o pedido para o meu grupo. Repeti algumas vezes quantas pizzas eram e já estava a perder a paciência com tamanha burrice. Tendo em conta que a senhora vinha munida de um bloco onde escrevia freneticamente, não entendi a razão de ela insistentemente trocar 2 por 3… Quando a senhora conseguiu perceber, esforcei-me por esboçar um sorriso, mas não fui bem sucedida, tendo em conta que um dos meus amigos me disse de forma bastante séria “parecia que ias matar a mulher”. Mas digam lá, Custava muito, por exemplo, a esta última senhora, em vez de estar a dizer repetidamente:”Então são duas de …” e eu “ Não, dessas são três, das…, é que são duas!”, dizer pura e simplesmente “Perdi-me, importam-se de repetir” ou “ Não percebi, diga novamente”?

Fico chateada… realmente chateada quando dizem que tenho mau feitio só porque não suporto faltas de educação e estupidez compulsiva. Há dois dias fui a uma papelaria e quando cheguei à caixa tirei uma nota de €10, a senhora disse, muito chateada “Tem de ser moedas, que eu não tenho”, sem pensar, respondi-lhe “Eu também não, e agora?” Não devo ter feito muito boa cara, pois a senhora logo se apressou a desculpar-se e a dizer que podia usar o cartão para pagar €2… Dah!!! Estava à espera do quê? Que eu me sentisse mal e lhe fosse trocar o dinheiro? *

Eu até sou bastante compreensiva, quando vejo que da outra parte há algum “feedback” positivo… Inclusive, já chegaram a enganar-se 3 vezes seguidas no mesmo pagamento numa loja, mas como a senhora pediu desculpa, disse-lhe que não tinha problema e que só não acontecia a quem não fazia… E tenho alta tolerância quando percebo que as pessoas são novas nos locais onde estão a trabalhar.

Sou rabugenta quando acordo, não gosto que me tratem menos bem, não gosto que me respondam mal, não gosto de ser mal atendida, não consigo ser simpática quando entro numa loja e nem bom dia me dizem, não gosto que me tentem enganar, não gosto que estejam “em cima de mim”… E então? Não tenho o direito de mostrar o meu descontentamento?

Não sou calma, nem nervosa… Não sou sempre sincera, não digo tudo o que penso e às vezes não penso o que digo. Não sou amiga, nem inimiga de toda a gente, tiro primeiras impressões e fio-me nelas, sou sociável, bem-disposta, mas também tenho os meus dias… E então? Qual é o problema?

Aviso desde já, podem dar as vossas opiniões à vontade, mas é bom que concordem comigo, pois eu sou uma pessoa muito calma, mas quando me enervo… :)
Bjs a todos… sem sentido, só porque sim! :)

*Acabei por desculpar a falta de educação da dita senhora, na medida em que lhe interrompi o entretenimento. É que a senhora estava a ler um jornal e, coincidência ou não, estava numa página repleta de “rabiosques” e seios proeminentes de meninas a oferecerem os seus préstimos…

domingo, 2 de maio de 2010

Porquê? Porque sim!

Resolvi fazer um blog. Porquê? Porque sim…

Por vezes faz-me uma certa confusão de como as pessoas gostam de ser bisbilhoteiras. Estão sempre à espera de justificações e pior do que isso, nós sentimo-nos na obrigação de as dar. E porquê? Porque sim? Porque tem de haver sempre um motivo? E porque hão-de as pessoa pensar que temos de dizer esse mesmo motivo?

Fui convidada para um jantar ao qual não podia ir e não fazia qualquer sentido, pois tratava-se da despedida de uma pessoa que nunca conheci. Perguntaram-me logo “Porquê?” E eu disse: “Porque não posso e porque trata-se de uma despedida de alguém que nem sequer me conhece”. Consegui a sábia resposta: “Vens sim senhora, a despedida é só um motivo para irmos para a farra”…

No dia seguinte a mesma pergunta, com a mesma resposta, acrescida de uma nova pergunta: “ Mas porque é que não podes? Sabes que aqui nós temos de saber de tudo. Eu também não vou, mas toda a gente sabe porquê” … Disse “ Porque não, tenho coisas para fazer”…

“Um motivo”… a despedida da pessoa não era por ela se ir embora, mas sim porque isso justificaria tirarem do guarda-fato aquela roupa com cheiro a mofo, dois números abaixo daquele que hoje vestem e tirarem as teias de aranha daqueles sapatos super “fashion” que usam em casamentos e baptizados, mas que continuam a não suportar nos pés. E eu, é que estava mal, pois não dei uma justificação aceitável no “código de ética do escritório”

Há uns tempos, estava eu noutras funções num outro local e fui beber café depois de almoço com um grupo de trabalho, Estava a mexer o meu café e um colega interrompeu-me sorrindo ironicamente “Tu pões açúcar?” Fitei-o e ele disse-me apontando para as restantes chávenas na mesa “É que ninguém põe”… Só me apeteceu dizer-lhe que não punha, e que ele devia estar com alucinações, mas respondi-lhe apenas que essa parte não me tinha sido transmitida na formação para o meu posto de trabalho para a minha função em específico… E ainda acrescentei, não resistindo, que o normal, era as pessoas porem açúcar. Ele que entendesse como quisesse! Estava mesmo à espera que ele me perguntasse porquê, mas acho que perante a minha expressão ele não achou que fosse uma boa ideia.

Mas que raio é que as pessoas têm a ver com isso? O pior é que se levam uma resposta torta, ainda se sentem ofendidas… Eu faço as coisas porque sim e porque não. Sem sentido, sem motivo… Porque gosto, porque não gosto, porque quero ou porque não quero e pronto!

Tenho dito… Sem sentido, apenas porque sim!