Resolvi fazer um blog. Porquê? Porque sim…
Por vezes faz-me uma certa confusão de como as pessoas gostam de ser bisbilhoteiras. Estão sempre à espera de justificações e pior do que isso, nós sentimo-nos na obrigação de as dar. E porquê? Porque sim? Porque tem de haver sempre um motivo? E porque hão-de as pessoa pensar que temos de dizer esse mesmo motivo?
Fui convidada para um jantar ao qual não podia ir e não fazia qualquer sentido, pois tratava-se da despedida de uma pessoa que nunca conheci. Perguntaram-me logo “Porquê?” E eu disse: “Porque não posso e porque trata-se de uma despedida de alguém que nem sequer me conhece”. Consegui a sábia resposta: “Vens sim senhora, a despedida é só um motivo para irmos para a farra”…
No dia seguinte a mesma pergunta, com a mesma resposta, acrescida de uma nova pergunta: “ Mas porque é que não podes? Sabes que aqui nós temos de saber de tudo. Eu também não vou, mas toda a gente sabe porquê” … Disse “ Porque não, tenho coisas para fazer”…
“Um motivo”… a despedida da pessoa não era por ela se ir embora, mas sim porque isso justificaria tirarem do guarda-fato aquela roupa com cheiro a mofo, dois números abaixo daquele que hoje vestem e tirarem as teias de aranha daqueles sapatos super “fashion” que usam em casamentos e baptizados, mas que continuam a não suportar nos pés. E eu, é que estava mal, pois não dei uma justificação aceitável no “código de ética do escritório”
Há uns tempos, estava eu noutras funções num outro local e fui beber café depois de almoço com um grupo de trabalho, Estava a mexer o meu café e um colega interrompeu-me sorrindo ironicamente “Tu pões açúcar?” Fitei-o e ele disse-me apontando para as restantes chávenas na mesa “É que ninguém põe”… Só me apeteceu dizer-lhe que não punha, e que ele devia estar com alucinações, mas respondi-lhe apenas que essa parte não me tinha sido transmitida na formação para o meu posto de trabalho para a minha função em específico… E ainda acrescentei, não resistindo, que o normal, era as pessoas porem açúcar. Ele que entendesse como quisesse! Estava mesmo à espera que ele me perguntasse porquê, mas acho que perante a minha expressão ele não achou que fosse uma boa ideia.
Mas que raio é que as pessoas têm a ver com isso? O pior é que se levam uma resposta torta, ainda se sentem ofendidas… Eu faço as coisas porque sim e porque não. Sem sentido, sem motivo… Porque gosto, porque não gosto, porque quero ou porque não quero e pronto!
Tenho dito… Sem sentido, apenas porque sim!
Por vezes faz-me uma certa confusão de como as pessoas gostam de ser bisbilhoteiras. Estão sempre à espera de justificações e pior do que isso, nós sentimo-nos na obrigação de as dar. E porquê? Porque sim? Porque tem de haver sempre um motivo? E porque hão-de as pessoa pensar que temos de dizer esse mesmo motivo?
Fui convidada para um jantar ao qual não podia ir e não fazia qualquer sentido, pois tratava-se da despedida de uma pessoa que nunca conheci. Perguntaram-me logo “Porquê?” E eu disse: “Porque não posso e porque trata-se de uma despedida de alguém que nem sequer me conhece”. Consegui a sábia resposta: “Vens sim senhora, a despedida é só um motivo para irmos para a farra”…
No dia seguinte a mesma pergunta, com a mesma resposta, acrescida de uma nova pergunta: “ Mas porque é que não podes? Sabes que aqui nós temos de saber de tudo. Eu também não vou, mas toda a gente sabe porquê” … Disse “ Porque não, tenho coisas para fazer”…
“Um motivo”… a despedida da pessoa não era por ela se ir embora, mas sim porque isso justificaria tirarem do guarda-fato aquela roupa com cheiro a mofo, dois números abaixo daquele que hoje vestem e tirarem as teias de aranha daqueles sapatos super “fashion” que usam em casamentos e baptizados, mas que continuam a não suportar nos pés. E eu, é que estava mal, pois não dei uma justificação aceitável no “código de ética do escritório”
Há uns tempos, estava eu noutras funções num outro local e fui beber café depois de almoço com um grupo de trabalho, Estava a mexer o meu café e um colega interrompeu-me sorrindo ironicamente “Tu pões açúcar?” Fitei-o e ele disse-me apontando para as restantes chávenas na mesa “É que ninguém põe”… Só me apeteceu dizer-lhe que não punha, e que ele devia estar com alucinações, mas respondi-lhe apenas que essa parte não me tinha sido transmitida na formação para o meu posto de trabalho para a minha função em específico… E ainda acrescentei, não resistindo, que o normal, era as pessoas porem açúcar. Ele que entendesse como quisesse! Estava mesmo à espera que ele me perguntasse porquê, mas acho que perante a minha expressão ele não achou que fosse uma boa ideia.
Mas que raio é que as pessoas têm a ver com isso? O pior é que se levam uma resposta torta, ainda se sentem ofendidas… Eu faço as coisas porque sim e porque não. Sem sentido, sem motivo… Porque gosto, porque não gosto, porque quero ou porque não quero e pronto!
Tenho dito… Sem sentido, apenas porque sim!
2 comentários:
Olá NonSense!
Nem mais! :)
Que bela entrada no mundo dos blogues! É uma honra ser o primeiro a comentar. :)
As pessoas pedem justificações por tudo e por nada, metendo-se na vida das pessoas. E isso é parvo.
Essa do teu colega está boa! :) Eu também bebo com açúcar, serei anormal?! :)
Bjs e parabéns pelo post.
Kipo
Olá Kipo!
Muito obrigada pela tua visita!
É irritante, mas infelizmente é muito mais aceitável socialmente hoje em dia do que sermos sinceros e dizermos sinceramente "É a minha vida"... As pessoas acham-se no direito de saberem tudo sobre toda a gente... Enfim!
Bjs e volta sempre!
E Parabéns pelo teu fantástico e bem-humurado blog!
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